Minerais no solo
O processo de formação do solo (intitulado "pedogênese") inicia-se, justamente, a partir da ocorrência de intemperismo físico e/ou químico em uma rocha presente na crosta terrestre. Tal intemperismo desgasta e/ou decompõe essa chamada "rocha-mãe", fazendo com que os minerais que a compõem façam parte do solo que será originado a partir da ação de diversos fatores como o tempo, o clima, o relevo, a ação dos seres vivos e a disponibilidade de materiais tanto inorgânicos (como os minerais e a água) quanto orgânicos (como os restos de vegetais e animais).
Os minerais frutos da decomposição ou desagregação da rocha-mãe são intitulados "minerais primários", sendo alguns exemplos destes: quartzos, feldspatos, calcitas, piroxênios, anfibólios, olivinas, entre outros. . Ao longo do tempo, esses minerais primários, então presentes no solo, podem sofrer intemperismo (devido à ação de agentes intempéricos como a água) e sofrer alterações em sua estrutura física e/ou composição química. Assim, originam-se os chamados "minerais secundários", como a caulinita, esmectita, gibbsita e outros.
CAULINITA (Kaolinite). Museu de Minerais, Minérios e Rochas Heinz Herbert. Disponível em:
https://museuhe.com.br/mineral/caulinita-kaolinite/. Acesso em 30 de Maio de 2022.
LEPSCH, IGO F. Formação e Conservação dos Solos. 2ª Edição. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. p. 24-25.
SAMPAIO, Elsa. Mineralogia do Solo. Departamento de Geociências da Universidade de Évora, 2006. p. 2-10.
Escrito por Marina Kuncevicius Pereira; Supervisão: Déborah de Oliveira
2022.
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