História da ciência do solo: Idade Média

A Idade Média é o período histórico que estendeu-se desde o século V ao século XV. Nesse extenso período, diferentes partes do globo desenvolveram o uso, manejo e estudo do solo de diferentes maneiras.

Na Europa, diante da importância da agricultura no sistema feudal, tornou-se essencial que os camponeses conhecessem melhor o solo da área em que viviam e trabalhavam, além de conhecerem as principais características morfológicas que tornavam tal solo fértil (ou não) para o plantio de diferentes espécies vegetais. Entretanto, como havia uma certa opressão da Igreja Católica às ciências da natureza, o desenvolvimento da ciência do solo, propriamente dita, foi limitado ao conhecimento do que tornava um solo produtivo para a agricultura de subsistência que sustentava o sistema de produção feudal. 

Enquanto isso, no atual Oriente Médio, o estudo dos solos pôde avançar um pouco devido à elaboração de tratados agrícolas por diversos intelectuais da região. Tais tratados relembravam técnicas de plantio e cultivo desenvolvidas pelas antigas civilizações do Crescente Fértil, com destaque para os "sistemas de irrigação de cultivos e as técnicas de plantio adaptadas para as condições geográficas locais, levando em consideração fatores como o clima e o relevo local. 


Fontes: 

BREVIK, Eric C. A Brief History of Soil Science. In: Encyclopedia of Life Support Systems, vol. VI, 2009.


LEPSCH, IGO F. Formação e Conservação dos Solos. 2ª Edição. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. p. 14.


Escrito por Marina Kuncevicius Pereira; Supervisão: Déborah de Oliveira

2022.


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